Evangelho de João enfatiza a importância da crença sobre Cristo

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Projeto de leitura da Bíblia começou em 17 de abril de 2012.

Brasília, DF… [ASN] O evangelho de João começa a ser estudado a partir desta sexta-feira, 9 de janeiro, pelos participantes do projeto mundial Reavivados Por Sua Palavra, cuja proposta é que a leitura de toda a Bíblia seja concluída até a metade deste ano. Com 21 capítulos, este é o quarto e um dos mais conhecidos evangelhos bíblicos.

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Embora João, discípulo de Cristo, não atribua a si a autoria do livro, ao longo dos séculos a tradição cristã tem o reconhecido como tal. Na primeira vez que ele e Tiago, seu irmão, foram ao encontro de Jesus, receberam o apelido de “filhos do trovão” devido à conduta que tinham: eram orgulhosos, impetuosos, desejam vingança e a faziam quando tinham oportunidade. “Mas, por baixo dessa aparência arrogante, Jesus discerniu um coração ardente, sincero e amoroso. João tomou sobre si o jugo de Cristo e, em resultado, a vida e o caráter se transformaram”, explica o Comentário Bíblico Adventista, volume 5, na página 983.

Nascido em Betsaida, comunidade de pescadores na margem norte do mar da Galileia, seu pai possivelmente foi alguém de recursos e posição social. Sua mãe era uma das apoiadoras de Jesus e dos doze em suas viagens pela Galileia e localidades da Palestina. Depois de sua jornada ao lado de Cristo, João foi o primeiro a chegar à tumba na manhã da ressurreição e a compreender que seu mestre havia vencido a morte.

Desde então, “dedicou tudo à proclamação de um Salvador crucificado, ressurreto e que voltaria, dando testemunho do que havia ouvido, visto e experimentado ao ‘Verbo da vida’”, esclarece a página 984 do 5º volume do Comentário Bíblico Adventista.

Contexto

O evangelho de João foi escrito próximo ao final do primeiro século, quando o autor já estava idoso e era o único dos discípulos que ainda estava vivo. Na época, três perigos ameaçavam a vida e pureza da igreja cristã. O mais sério era a decadência da piedade. Também havia perseguições e heresia, principalmente o gnosticismo, que negava a encarnação e fomentava a libertinagem.

Em seu livro, o apóstolo apresenta o Salvador da humanidade como o Criador de todas as coisas, a Fonte da luz e da vida e enfatiza a importância da crença na verdade sobre Jesus.